Meta quer liderar corrida pela superinteligência e investe até US$ 72 bilhões em infraestrutura de IA
- Jefferson Alionco
- 31 de jul.
- 1 min de leitura
Mark Zuckerberg afirma que a Meta agora possui "todos os ingredientes" para criar uma superinteligência — com foco em computação de ponta e talentos de elite.

Durante a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, fez uma declaração ambiciosa: a empresa possui agora "todos os ingredientes" para construir a superinteligência — um passo além da inteligência artificial tradicional.
Segundo Zuckerberg, os dois principais pilares para alcançar esse objetivo são computação em larga escala (compute) e a atração de talentos altamente qualificados. A Meta está oferecendo salários milionários (na casa dos nove dígitos) para atrair os melhores pesquisadores em inteligência artificial do mundo.
Além da busca por talentos, a Meta está investindo pesado em infraestrutura. A empresa planeja destinar até US$ 72 bilhões em capital (capex) em 2025, grande parte disso voltada para a construção de clusters de GPU de múltiplos gigawatts — incluindo um que terá o tamanho aproximado de Manhattan, segundo a própria empresa.
“Quem se junta a nós terá acesso a uma capacidade de computação incomparável”, disse Zuckerberg. “Estamos construindo a infraestrutura que permitirá desenvolver e implantar os modelos de IA mais avançados do mundo.”
Outro ponto relevante é a nova filosofia de contratação da Meta: equipes pequenas e densas em talento, onde poucos pesquisadores conseguem compreender a totalidade dos modelos em desenvolvimento. Esse foco em times altamente eficientes ajuda a explicar os salários astronômicos oferecidos pela empresa.
A movimentação da Meta acontece após críticas mornas ao modelo Llama 4, e representa uma reestruturação estratégica em busca de protagonismo na próxima geração da IA: a superinteligência.
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