Tragédia em Nova York: Executiva da Blackstone é uma das vítimas fatais em tiroteio no escritório da empresa
- Jefferson Alionco
- 29 de jul.
- 2 min de leitura
A noite de segunda-feira (28), um tiroteio chocou Manhattan, deixando quatro mortos, incluindo a executiva da Blackstone, Wesley LePatner. O incidente ocorreu na sede da empresa, no edifício 345 Park Avenue, um dos endereços mais importantes do setor financeiro em Nova York.

Wesley LePatner, de 43 anos, era uma das principais lideranças da Blackstone, um dos maiores gestores de ativos do mundo, com mais de US$ 1,2 trilhão sob gestão. Ela era CEO do Blackstone Real Estate Income Trust (BREIT) e líder global da divisão Core+ de imóveis, voltada para investidores individuais.
Segundo a polícia, o atirador foi identificado como Shane Tamura, de 27 anos. Ele tirou a própria vida no 33º andar do prédio. Entre as vítimas também está um oficial da polícia de Nova York.
Um legado de liderança e inspiração
LePatner era considerada uma estrela em ascensão no mercado imobiliário financeiro. Formada por Yale e ex-executiva do Goldman Sachs, ela ingressou na Blackstone em 2014. Foi uma das responsáveis por lançar o BREIT, fundo que hoje é um dos pilares da empresa.
Além de seu desempenho profissional, Wesley era reconhecida por seu papel como mentora de mulheres no setor financeiro. Liderava a Blackstone Women’s Initiative, grupo que promovia oportunidades para mulheres dentro da companhia.
“Wesley era brilhante, generosa e profundamente respeitada. Sua perda é devastadora para todos nós”, afirmou a Blackstone em comunicado oficial.
Reconhecimento e engajamento social
Fora do ambiente corporativo, Wesley LePatner também atuava em causas sociais. Era conselheira do Museu Metropolitano de Nova York, apoiava instituições judaicas e liderou uma missão solidária para Israel após os ataques de outubro de 2023.
Em 2023, foi homenageada com o prêmio de liderança jovem da UJA-Federation, que destacou sua dedicação às causas sociais e ao fortalecimento de comunidades.
Ela deixa o marido, Evan, e dois filhos.
"Wesley foi extraordinária em todos os sentidos — pessoal, profissional e filantrópico", declarou a organização UJA. “Ela criou laços, gerou oportunidades e construiu pontes onde muitos viam barreiras.”









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