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Trump critica reforma bilionária do Fed e nega inflação nos EUA: “Não há inflação no país



O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a causar polêmica ao visitar a sede do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, em Washington. Esta foi a primeira visita de um presidente ao Fed em quase 20 anos — a última havia sido em 2006, durante o governo de George W. Bush.


Trump critica reforma bilionária do Fed e nega inflação nos EUA: “Não há inflação no país

Durante a visita, Trump criticou duramente os gastos da instituição com reformas e renovação da sede histórica, e questionou os dados inflacionários divulgados pelo governo.



“Agora esse prédio custa US$ 3,1 bilhões para reformar. É um absurdo”, afirmou Trump, contradizendo o presidente do Fed, Jerome Powell, que negou a cifra.


Segundo documentos oficiais, o orçamento atual da reforma é de US$ 2,5 bilhões, valor que já havia subido desde os US$ 1,9 bilhões iniciais em 2017. A obra inclui modernizações de segurança, como a retirada de amianto e atualização da parte elétrica, além da preservação estrutural do prédio dos anos 1930.


Trump diz que "não há inflação" nos EUA


Em um momento em que a inflação anual nos EUA alcançou 2,7% em junho, acima da meta de 2% do Fed, Trump declarou:

“Não temos inflação. Temos dinheiro entrando como nunca.”

A afirmação contraria os dados oficiais do Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS), que indicam alta contínua nos preços. Trump também pressionou por redução imediata nas taxas de juros, alegando que a população está sendo prejudicada, principalmente no setor imobiliário:

“As pessoas não conseguem comprar casas porque os juros estão muito altos.”


Powell resiste às pressões


Desde dezembro de 2024, o Fed mantém a taxa básica entre 4,25% e 4,5%, mesmo com as críticas de Trump. Powell tem afirmado que a decisão de manter os juros estáveis se deve à incerteza provocada por tarifas comerciais impostas pelo próprio Trump, e que os impactos inflacionários dessas medidas podem ser duradouros.



Renovação do Fed vira alvo político


A obra na sede do Fed passou a ser um símbolo para Trump de "má gestão" e "gastos excessivos". Ele descreveu a situação como “luxuosa demais” e sugeriu que o projeto está sendo mal conduzido por Powell.

Apesar das críticas, Trump afirmou que não pretende demitir Powell, mas que espera que ele “faça a coisa certa” nos próximos meses.


Com o cenário das eleições presidenciais americanas se aproximando, as falas de Trump reacendem debates sobre o controle da inflação, a política monetária e o papel do Fed diante da pressão política. A visita também levanta especulações sobre a intenção de Trump de reposicionar sua imagem econômica como uma de suas principais bandeiras eleitorais.



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