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Bancos de Wall Street estão mergulhando de cabeça na inteligência artificial


As maiores instituições financeiras dos Estados Unidos estão acelerando seus investimentos em inteligência artificial (IA), apostando que a tecnologia será fundamental para transformar desde o atendimento ao cliente até o desempenho nos bastidores das operações bancárias.

Desde a popularização do ChatGPT no final de 2022, o setor bancário passou a considerar a IA generativa como uma ferramenta essencial para ganhar eficiência, reduzir custos e reformular completamente sua força de trabalho.


Bancos de Wall Street estão mergulhando de cabeça na inteligência artificial

Um novo momento para a indústria financeira


Segundo a consultoria ThoughtLinks, a IA pode impactar até 44% das funções exercidas nos bancos até 2030, com destaque para tarefas operacionais, análise de dados e suporte interno.


Contudo, o avanço da tecnologia também traz desafios — principalmente no que diz respeito à segurança cibernética. Vários executivos apontam a preocupação com ataques cada vez mais sofisticados impulsionados por IA, o que também tem sido tema de preocupação para líderes do setor de tecnologia, incluindo o CEO da OpenAI, Sam Altman.

Veja abaixo como os principais bancos de Wall Street estão implementando IA em suas operações:



JPMorgan Chase


Com um orçamento de US$ 18 bilhões em tecnologia, o maior banco dos EUA aposta pesado na IA. Mais de 200 mil funcionários já têm acesso a ferramentas baseadas em IA generativa, desde gerentes de portfólio até desenvolvedores.

O CEO Jamie Dimon é um defensor fervoroso da tecnologia e vê a IA como diferencial estratégico para dominar o mercado nos próximos anos. A instituição ainda conta com mais de 100 projetos de IA em andamento.



Citigroup


O Citi também está acelerando sua transformação digital. Com uma nova equipe de liderança focada em IA, o banco traçou uma estratégia dividida em quatro fases, que promete reformular os setores de operações, produtos e gestão de fortunas.

Entre as ações recentes, o Citi contratou um especialista em IA vindo do Morgan Stanley para modernizar sua área de tecnologia patrimonial.



Goldman Sachs


Na Goldman Sachs, a IA já está sendo usada no dia a dia por funcionários de vários níveis hierárquicos. O CEO David Solomon afirmou que, em alguns casos, a IA é responsável por até 95% da criação de prospectos de IPOs (ofertas públicas iniciais).

O banco tem focado em ferramentas que aumentem a produtividade, especialmente para profissionais que não são da área técnica. A liderança aposta que a chave para o sucesso na adoção da IA será a mudança cultural, e não apenas o investimento em tecnologia.



Morgan Stanley


A aposta da Morgan Stanley é usar a IA para libertar os consultores financeiros de tarefas repetitivas, permitindo que se concentrem mais na relação com os clientes.

A instituição tem 30 projetos de IA ativos e tem se destacado por incentivar os próprios funcionários a enviarem ideias para novas soluções com IA. O banco mantém parceria com a OpenAI e quer expandir sua atuação com agentes autônomos inteligentes.



Bank of America


O Bank of America tem investido em assistentes de IA voltados ao uso interno, como ferramentas para coletar e organizar dados de clientes de forma mais ágil. O foco é tornar os encontros com clientes mais produtivos e personalizados.




A corrida pela IA entre os bancos é também uma disputa por liderança no setor financeiro global. Cada vez mais, os CEOs estão confiando em tecnologias emergentes para redefinir o que significa ser eficiente, competitivo e inovador no mundo corporativo.

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