Produção de níquel da Vale dispara 44% no 2T25 e atinge recorde histórico
- Jefferson Alionco
- 30 de jul.
- 1 min de leitura
Long Harbour tem melhor trimestre da história enquanto operações no Canadá e no Brasil impulsionam crescimento expressivo da produção de níquel.

A Vale divulgou nesta semana os resultados operacionais referentes ao segundo trimestre de 2025, e um dos maiores destaques foi a produção de níquel, que apresentou um salto de 44,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 40,3 mil toneladas.
Este é o melhor desempenho para um segundo trimestre desde 2021, resultado impulsionado por operações robustas no Canadá e no Brasil, especialmente na refinaria de Long Harbour, que registrou o melhor trimestre de sua história, com produção de 11,0 mil toneladas.
No Canadá, unidades como Sudbury, Voisey’s Bay e Thompson apresentaram crescimento significativo. A produção na mina subterrânea de Voisey’s Bay, por exemplo, cresceu 121%, contribuindo para o desempenho recorde da refinaria.
No Brasil, a unidade de Onça Puma também se destacou com aumento de 1,8 mil toneladas em relação ao 2T24, reflexo de operações estáveis e menor impacto de manutenções planejadas.
A Vale destaca que parte do crescimento também se deve à menor intensidade de paradas para manutenção, além do avanço do projeto VBME, que segue em ramp-up.
Apesar da produção recorde, o preço médio de venda do níquel caiu 15,2%, fechando o trimestre em US$ 15.800 por tonelada, impactado pela queda nas cotações da LME (London Metal Exchange).
A empresa reforça sua estratégia de fortalecer a presença em metais estratégicos para a transição energética, como o níquel, essencial na fabricação de baterias e tecnologias limpas.









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