Vale registra maior produção de cobre desde 2019 no 2T25 com alta de 18%
- Jefferson Alionco
- 30 de jul.
- 2 min de leitura
Expansão em Salobo e maior teor em Sossego impulsionam resultado da mineradora, que reforça foco em metais estratégicos para a transição energética.

A Vale reportou nesta terça-feira (22) um resultado expressivo na produção de cobre durante o segundo trimestre de 2025, alcançando 92,6 mil toneladas, o que representa uma alta de 17,8% em relação ao mesmo período de 2024. Este é o maior volume de produção para um segundo trimestre desde 2019, segundo dados divulgados pela companhia.
O crescimento foi impulsionado principalmente pelas operações no Brasil, com destaque para o complexo Salobo, que completou o ramp-up da unidade Salobo 3 e apresentou desempenho operacional consistente. Em Salobo, a produção aumentou 9,8%, atingindo 50,5 mil toneladas no trimestre.
Já a mina de Sossego teve crescimento ainda mais expressivo, com produção 34% maior, chegando a 20,5 mil toneladas. Esse resultado foi favorecido por maior teor do minério e melhor desempenho da planta de beneficiamento.
Além disso, o projeto Bacaba, vinculado ao complexo de Sossego, atingiu um marco relevante ao obter a Licença Prévia em junho. O novo empreendimento deverá estender a vida útil da mina em mais 8 anos, com produção anual estimada em 50 mil toneladas de cobre e investimento de aproximadamente US$ 290 milhões. O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2028.
As operações no Canadá também contribuíram para o avanço, com crescimento de 25% na produção, reflexo do ramp-up das minas subterrâneas de Voisey’s Bay e estabilidade das minas de Sudbury.
As vendas totais de cobre alcançaram 89 mil toneladas no trimestre, alta de 17% a/a, e o preço médio realizado foi de US$ 8.985 por tonelada, ligeiramente acima do primeiro trimestre, mesmo em um cenário de volatilidade no mercado de metais.
Com este desempenho, a Vale reafirma seu posicionamento como fornecedora estratégica de metais críticos para a descarbonização e a indústria tecnológica global, em linha com a agenda de transição energética.
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