Subprodutos para Transição Energética Impulsionam Receitas da Vale no 2T25
- Jefferson Alionco
- 30 de jul.
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No segundo trimestre de 2025, a Vale registrou um salto notável nas receitas geradas pelos subprodutos de metais para transição energética. O volume total equivalente a cobre dessas commodities alcançou 52 mil toneladas, crescimento de 67,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando somou 31 mil toneladas. Esse desempenho reforça a diversificação do portfólio e a sinergia entre as operações de níquel e cobre da companhia.

A produção de cobalto, fundamental na fabricação de baterias para veículos elétricos, totalizou 815 toneladas, um aumento de 331,2% ano a ano. Platina e paládio, metais essenciais em catalisadores automotivos e industriais, alcançaram 28 mil e 37 mil onças troy, respectivamente, altas de 64,7% e 54,2%. A produção de ouro também registrou crescimento relevante, chegando a 121 mil onças troy, 18,6% acima do 2T24.
Esse impulso dos subprodutos reflete ganhos operacionais nas minas e refinarias de níquel e cobre, principalmente em Sudbury, Voisey’s Bay e Long Harbour. O aumento de teores e a otimização de processos nos concentrados elevou o volume de metais de transição energética, reforçando a posição da Vale como fornecedora estratégica para a cadeia de energia limpa.
À medida que a demanda global por veículos elétricos e processos industriais de baixo carbono cresce, os subprodutos metálicos ganham importância estratégica. A Vale projeta aumentar ainda mais esses volumes ao longo de 2025, apoiada pelo ramp-up de novas refinarias e pela integração de operações no Brasil e no Canadá. Com isso, a empresa fortalece sua pauta de sustentabilidade e potencializa receitas em segmentos de alto valor agregado.
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